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16 de junho de 2025
RS deve avançar no uso de ativos biológicos
Apesar do Brasil ser um dos países com amplo uso de insumos biológicos, o Rio Grande do Sul ainda tem muito a avançar no uso dessas ferramentas. Segundo o professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Roberto Lanna, falta conscientização sobre os benefícios. E as cooperativas, disse ele, podem auxiliar na difusão dessas informações por meio de treinamentos de seus quadros técnicos. “Outras regiões do Brasil têm sofrido com patógenos mais agressivos e, por isso, se empenham mais nessa adoção. Mas é preciso trabalhar aqui também”, acrescentou.
Em palestra durante a 3ª Jornada RTC, Lanna explicou que a tendência é aplicação de consórcio de agentes biológicos e quimicos. E o futuro, garante, sinaliza para a edição gênica desses compostos, o que pode turbinar ainda mais sua ação e, inclusive, desenvolver novas funcionalidades.
Mas, alertou ele, qus não adianta ter um bom extrato biológico e não saber aplica-los no campo. A fase de aplicação é essencial e isso inclui análise do objetivo de cada uso, da fase de deposição sobre a lavoura e do método de aplicação. “O diferencial do biológico não está apenas no controle do alvo, mas em auxiliar a planta em outras funções, estimulando questões que auxiliam na produção e a maximizar rendimentos”, completou.
Questionado sobre a multiplicação dos agentes biológicos on farm, em unidades dentro das fazendas, o especialista orientou o produtor a redobrar a atenção. Segundo ele, é essencial estabelecer parâmetros de controle da eficácia dos compostos de forma que tudo seja auditável.
Fonte: Rede Técnica Cooperativa
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